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Bill Gates está financiando sete potenciais vacinas contra o coronavírus

  

Afastado do comando direto da Microsoft há 20 anos, Bill Gates é conhecido também por seu trabalho filantrópico e de financiamento de causas de saúde. Agora, o bilionário está voltando às atenções ao novo coronavírus.

Por meio da fundação Bill and Melinda Gates, que gerencia com a esposa, o criador do Windows está financiando fábricas para que produzam e testem ao menos sete vacinas contra a covid-19, doença causada pelo vírus.

A informação foi divulgada por ele no programa americano “The Daily Show”, a ser exibido nesta sexta-feira, 3. “Pelo fato de nossa fundação ter uma expertise tão profunda em doenças infecciosas, pensamos acerca da epidemia e de fato financiamos algumas coisas para estarmos mais preparados, como um esforço para vacina. Nosso dinheiro pode acelerar as coisas”, disse Gates.

A equipe do bilionário escolheu os sete projetos de vacina tidos como os mais promissores e está construindo aparatos para fabricá-las caso elas se mostrem funcionais. Alguns dos projetos exigem equipamento específico e que precisa ser construído com antecedência.

“Embora a gente vá terminar escolhendo no máximo duas [vacinas], vamos financiar fábricas para todas as sete para que a gente não perca tempo dizendo ‘ok, qual vacina funciona’ e só então construir a fábrica”, disse.

Mesmo com os esforços, uma vacina deve demorar pelo menos 18 meses para efetivamente ficar pronta para o mercado, afirmou Gates. O prazo já havia sido mencionado por outros estudos, mas alguns especialistas acreditam que mesmo o período de um ano e meio pode ser excessivamente otimista.

Gates é o segundo homem mais rico do mundo, com 97,8 bilhões de dólares em patrimônio. O fundador da Microsoft só fica atrás de Jeff Bezos, fundador da Amazon, que tem 118 bilhões de dólares.

Ao todo, Bill Gates e Melinda prometeram doar 100 milhões de dólares na luta contra o coronavírus. A fundação do casal também doou no passado testes para o estado de Washington, o primeiro com casos registrados da doença.

Após o começo da disseminação dos casos em Washington, sobretudo na região de Seattle, os Estados Unidos são hoje o país com mais casos de coronavírus. Até a manhã desta sexta-feira, eram mais de 245.000 pacientes infectados. Nesta semana, o governo chocou o mundo ao divulgar projeção de mortes entre 100.000 e 240.000 pessoas.

Fonte: EXAME Abril

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